Começo de ano agitado

2008 mal começou e o Diego já está pegando duas sessões de filmes por dia. Clichê. Tenho que aproveitar as férias da faculdade né? E ainda tem o lance do CCR estar fora do ar até o servidor conseguir suportar o grande número de acessos que o portal tem recebido. Eu sei que é chato ficar sem atualizar, tanto para quem é leitor, quanto para quem trabalha no portal.. mas é o jeito esperar.

Mas sim, vamos aos filmes. Dois dias, quatro filmes sozinho. Por opção mesmo. Há tempos eu adiava assistir a "Antes Só do que Mal Casado". Sei lá, Ben Stiller só faz as mesmas coisas e o trailer conta toda a história. Mas como já está há algum tempo em cartaz e eu estava sem fazer nada, fui assistir! Ri umas três vezes, incluindo a piada com a Ellen Degeneres, que só eu ri. O resto, só consegui sentir nojo da forma espalhafatosa dos irmãos Farrelly de conduzir esse filme. Quando não se tem o que fazer em uma "comédia romântica", sempre há apelação para quedas, feridas e... desvios de septos nasais. Deprimente.

No mesmo dia, tive um presente. Depois de atacar corações com "Crash - No Limite", Paul Haggis vem no roteiro e direção de "No Vale das Sombras". Este é outro filme que demorou para entrar em cartaz aqui em Fortaleza, e eu não tinha tempo para vê-lo. Se eu soubesse que ia mexer tanto comigo, teria visto mais vezes (já saiu de cartaz). Absurdamente avassalador. Susan Sarandon tirou meu chão e me levou aos prantos em duas de suas poucas aparições como a matriarca que perde o filho que foi ao Iraque. A cada dia eu me impressiono mais como ela consegue ter uma carreira tão completa e não fazer coisas iguais. Poucas têm esse luxo de ser versátil, juntando-se no topo com Sarandon a maravilhosa Meryl Streep.

Além de Sarandon, Tommy Lee Jones há algum tempo não fazia um trabalho verdadeiramente bom. Seu estilo solitário, ajudado por um roteiro metódico que o coloca em situações silenciosas, registram o dia-a-dia daquele pai em busca da verdade sobre a morte do filho. Para ajudá-lo, a sempre-excelente Charlize Theron está lá, esbanjando firmeza masculina, mas um poço de sensibilidade por dentro. Um filme para ter, ver e rever.

Na sexta das estréias, finalmente matei a curiosidade acerca de "P.S. Eu Te Amo". Chorei mesmo, e chorei muito. Meu Deus, cada flashback que a personagem da Hilary (com um L, todo mundo escreve com dois) Swank tinha, eu me desmanchava em cima do Mc Lanche Feliz que eu comprei (por causa do brinde da Pucca.. peguei o Mio *.* uiahsiuasas). Gente do céu, para quem gosta de histórias de amor profundo, recomendo. Tudo bem que tem muito melodrama, muito açúcar e alguns clichês, mas o filme é todo lindo. Swank e Gerard Butler (sem a armadura de "300", thanks God!) formam um casal perfeito, que vive aqueles contratempos diários de qualquer relacionamento, mas que se amam acima de tudo. E ainda tem a Lisa Kudrow tentando fazer comédia sem se parecer com a Phoebe de Friends.. sem conseguir. Não é um filme só sobre superação de grandes perdas, mas também um filme sobre como devemos encarar as imprevisibilidades da vida, como questionamos as injustiças e como precisamos seguir em frente. Se alguém baixar a trilha sonora, me mande, por favor!

O segundo "P" da noite foi "P2 - Sem Saída". (...) A mocinha tem peitões, é linda e grita. O vilão é bonitão e desequilibrado. Ela corre, corre, corre, quebra a unha porque encosta o dedo no chão, arranca o pedaço da unha que ficou preso, mata um cachorro, arranca o olho do vilão e sai mancando do estacionamento. Fim. Fraco demais. Rachel Nichols é muito talentosa para filmes de suspense incompreesíveis. Sei lá, hoje em dia está difícil acreditar em um vilão psicopata ameaçando uma lady. Até que tentam dar uma vibe cool para o malvado, mas os motivos que o levam a prender a mocinha em plena noite de Natal em um estacionamento são muito rasos.

Além do que, antes de fazerem um filme em somente uma locação e com dois atores, fiquem atentos aos continuísmos e edição, por favor. Em uma tomada ela está molhada, encharcada de sangue. Na tomada seguinte tem menos sangue. Na seguinte volta a anterior... Essas coisas cansam. Sem falar que do meio para o final ela vira praticamente o Jigsaw. A pobre coitada sofre tanto que é até compreensível ela ficar irritada com a situação e mudar de personalidade no decorrer do filme. Não só ela, mas os espectadores ficam torcendo para ela sair do estacionamento e se salvar logo... para acabar o filme. Quando o CCR voltar ao normal, devo postar uma crítica mais profunda sobre o "P2". Como diria Pablo Vilaça em um comentário muito feliz, "P2" só pode ser alguma referência aos Peitões de Nichols. ahioaushahsas

3 comentários:

  Anônimo

5 de janeiro de 2008 às 12:08

Só hoje eu percebi que a Meryl Streep vai morrer um dia...


isso é realmente triste...

  Diego

5 de janeiro de 2008 às 12:44

ashisaiausasas
ai nem me fale isso, pelo amor de Deus, Gil. rs

  Anônimo

5 de janeiro de 2008 às 12:51

Dih!
(Nao vi nenhum filme desse post... ;P)

Parabens pelo blog! ;D